terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Cães na Casa Branca



A vida dos presidentes dos Estados Unidos e suas famílias na Casa Branca têm dado origem a um infindável número de livros e filmes. A tal ponto que é difícil encontrar uma nova perspectiva e contar novos episódios da sua passagem pelo imóvel mais valioso do mundo. Mas parece ter sido isso mesmo que conseguiu fazer Jennifer Boswell Pickens, que foi investigar como era a relação das famílias mais poderosas do mundo com os seus animais de estimação.
No seu livro “Pets at the White House” revela histórias como a da preocupação de George W. Bush pelo excesso de peso do seu cão Ranger, o que o fez, inclusivamente, escrever um memorando ao seu staff para que não lhe dessem comida. Outro dos animais de estimação deste presidente chamava-se Spot e teve a particularidade de ter nascido, excatamente, na Casa Branca, ainda no tempo em que era George Bush (pai) o presidente. Anos mais tarde, voltaria a habitar ali, agora sob a presidência do filho.
Outro dos episódios revelados teve lugar em plena guerra fria. O presidente John Kennedy recebeu de presente do seu homólogo russo Nikita Kruscchev um cão chamado Pushinka. No entanto, a confiança entre ambos e os respectivos países era tão fraca que o pobre do animal foi sujeito a uma autêntica bateria de testes médicos, antes de entrar na Casa Branca, para garantir que não transportava consigo qualquer tipo de material de escuta ou explosivo.
Em declarações à autora, a ex-primeira dama Bárbara Bush, resume bem a importância que os animais de estimação têm na Casa Branca, socorrendo-se para isso de uma frase do seu marido: “quando se tem o mais duro trabalho do mundo, não há nada como sentir o amor incondicional de um cão”.

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