A vida dos presidentes dos Estados Unidos e suas famílias na
Casa Branca têm dado origem a um infindável número de livros e filmes. A tal
ponto que é difícil encontrar uma nova perspectiva e contar novos episódios da
sua passagem pelo imóvel mais valioso do mundo. Mas parece ter sido isso mesmo
que conseguiu fazer Jennifer Boswell Pickens, que foi investigar como era a
relação das famílias mais poderosas do mundo com os seus animais de estimação.
No seu livro “Pets at the White House” revela histórias como
a da preocupação de George W. Bush pelo excesso de peso do seu cão Ranger, o
que o fez, inclusivamente, escrever um memorando ao seu staff para que não lhe
dessem comida. Outro dos animais de estimação deste presidente chamava-se Spot e
teve a particularidade de ter nascido, excatamente, na Casa Branca, ainda no
tempo em que era George Bush (pai) o presidente. Anos mais tarde, voltaria a
habitar ali, agora sob a presidência do filho.
Outro dos episódios revelados teve lugar em plena guerra
fria. O presidente John Kennedy recebeu de presente do seu homólogo russo
Nikita Kruscchev um cão chamado Pushinka. No entanto, a confiança entre ambos e
os respectivos países era tão fraca que o pobre do animal foi sujeito a uma
autêntica bateria de testes médicos, antes de entrar na Casa Branca, para
garantir que não transportava consigo qualquer tipo de material de escuta ou
explosivo.
Em declarações à autora, a ex-primeira dama Bárbara Bush,
resume bem a importância que os animais de estimação têm na Casa Branca,
socorrendo-se para isso de uma frase do seu marido: “quando se tem o mais duro
trabalho do mundo, não há nada como sentir o amor incondicional de um cão”.
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